CONSÓRCIO PCJ ALERTA PARA CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NO MÊS DE MAIO

CONSÓRCIO PCJ ALERTA PARA CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NO MÊS DE MAIO

Eliandro Figueira

REDATOR: Matheus Kleim/DCS-Saae

DATA: 18/06/2025

Nº: 0034/2025

Indaiatuba registrou apenas 8,8mm de chuva no último mês contra 51,6mm registrados em maio de 2024

O baixo volume de chuvas no último mês de maio acendeu um sinal de alerta nos municípios das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, onde Indaiatuba está inserida. Segundo dados do Consórcio PCJ, a média das precipitações acumuladas registradas nos 25 postos pluviométricos da região foi de 16,0 mm. Esse valor se enquadra 66,4% abaixo da média histórica nesses mesmos postos para o mês de maio, que é de 47,6 mm. Ainda segundo o Boletim Disponibilidade Hídrica Bacias PCJ, a vazão média de todos os rios registrados foi consideravelmente inferior à média histórica.

Especificamente em Indaiatuba, os pluviômetros do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), instalados na ETA III, registraram o mês de maio mais seco desde o início das medições, em 1988. Foram apenas 8,8mm de precipitações registradas, bem abaixo dos 51,6mm registrados no mesmo mês de 2024. Até então, os menores volumes registrados em maio haviam sido em 2023 e 2020, ambos com 10mm.

Maio marca o início do período de estiagem, com a transição das chuvas intensas do verão para um clima mais seco. Mesmo com as importantes obras realizadas pelo Saae para garantir a segurança hídrica e distribuição de água para todos os munícipes, o cenário reforça a necessidade do uso responsável da água. “O Saae acredita no planejamento como uma ferramenta poderosa para enfrentar a estiagem, e conta com o engajamento da população no uso consciente da água”, afirma Engº Sandro Coral, Superintendente do Saae.

 

Foto: Eliandro Figueira

Legenda: O cenário reforça a importância do consumo responsável da água

#PraTodosVerem: Imagem aérea da cidade de Indaiatuba. Vemos em primeiro plano algumas edificações, com destaque para a Prefeitura da cidade, construídos sobre uma área de vegetação predominante. Ao fundo, há uma malha urbana mais densa.