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Estação de Tratamento de Esgoto

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admin | SAAE | Indaiatuba -SP

Iniciada em 1999, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mário Araldo Candello foi inaugurada em 2010, e em fevereiro de 2017 teve início a obra de adequação e ampliação. Após sua conclusão, em 2021, Indaiatuba passou a tratar 100% de todo esgoto coletado na área urbana da cidade e o rio Jundiaí está recebendo uma água com muito mais qualidade.

Localizada na Rua Ema G. Magnusson, Distrito Industrial Vitória Martini, em uma área de 310 mil metros quadrados, o acesso à ETE Mário Araldo Candello é feito através de uma ponte de concreto armado construída pelo Saae.

A ETE utiliza um dos mais avançados métodos de tratamento de esgoto do mundo: o biológico, pelo processo de lodos ativados por aeração prolongada com ar difuso, cuja finalidade é introduzir ar atmosférico na massa líquida e, dessa forma, possibilitar a multiplicação das bactérias que se alimentam da matéria orgânica existente no esgoto e que utilizam oxigênio no processo metabólico. A eficiência mínima será de 95% na remoção de DBO, com remoção simultânea de nitrogênio e um sistema de dosagem de cloreto férrico para remoção de fósforo.

Hoje sua capacidade máxima de tratamento é de 1000 litros por segundo, com uma carga orgânica de 200 DBO5 mg/l. Após as obras sua vazão máxima de tratamento foi ampliada para 1320 L/s e uma carga orgânica diária estimada em 458 DBO5 mg/l.

Das quatro lagoas, hoje existentes, duas foram adequadas para implantar o sistema de aeração e uma nova lagoa foi construída nesta primeira etapa.

A ampliação também contempla o modelo de tratamento terciário através de desinfecção do efluente por hipoclorito de sódio e utilização de membranas ultra filtrantes no processo de produção de água de reuso. O resultado do tratamento será um produto que poderá ser utilizado por empresas para finalidade não nobre.

Nesta primeira etapa foram investidos aproximadamente R$ 70 milhões, com recursos provenientes do Saae, Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) e do Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes) e da Agência Nacional de Águas (ANA).

No fim dessa obra, Indaiatuba aumentará ainda mais a sua contribuição para a despoluição dos rios Jundiaí e Tietê, além de trazer mais qualidade de vida para todos os moradores da bacia.

Da caixa de chegada localizado na entrada da ETE, o esgoto bruto é conduzido por uma estação elevatória aos gradeamentos grosseiro e fino, que retiram a parte sólida de até 6 e 3 milimetros

E o esgoto é enviado à caixa divisora de vazão que o distribui para as 5 lagoas de tratamento.

O tratamento realizado nas lagoas é o biológico por lodos ativados por aeração, um dos sistemas mais modernos utilizados atualmente. A finalidade é injetar ar na massa líquida, possibilitando a multiplicação das bactérias que se alimentam da matéria orgânica existente no esgoto e que utilizam oxigênio no processo metabólico.

Na próxima etapa, depois de passar pelos decantadores, uma parte do esgoto tratado segue até a caixa de contato, onde recebe hipoclorito de sódio. A outra parte do esgoto tratado é lançado no rio Jundiaí, com uma eficiência que chega a 99%.

O lodo resultante dos decantadores é enviado às centrífugas que é desidratado e o produto final, enviado para o aterro sanitário.

No processo seguinte, o efluente tratado é enviado à Estação de Produção de Água de Reuso, onde membranas ultrafiltrates retiram as partículas em suspensão, tornando a água própria para o uso no processo de produção das indústrias que não utilizam água potável em sua linha de produção.

O produto é até 70% mais barato que a água tratada. O resultado é a preservação dos mananciais diminuindo a produção de água potável e aumento da competitividade das industrias, com a redução dos custos durante o processo produtivo.