controle de qualidade
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O Laboratório de Águas do Controle de Qualidade do Saae Indaiatuba avalia a condição dos corpos hídricos existentes (poços, nascentes, rios, córregos) e da água tratada em nossa cidade, através de coletas e análises, de acordo a legislação vigente.

Para realizar esse serviço com excelência, o Laboratório de Águas conquistou a implantação e implementação da ABNT NBR ISO/IEC 17025, além do uso rotineiro de outras normas e das legislações que envolvem o setor (PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX, CONAMA 357, Standard Methods, etc).

Anualmente são feitas Auditorias Internas. Além disso, o INMETRO também avalia como está o andamento do Sistema de Gestão da Qualidade, tudo isso visando à melhoria contínua do setor (incluindo a atualização do colaborador envolvido, das leis e métodos usados e do próprio sistema de gestão). No quadro ao lado, o histórico das Auditorias realizadas.

POLÍTICA DA QUALIDADE DO CONTROLE DE QUALIDADE

 

O Controle de Qualidade do SAAE – Indaiatuba, através da superintendência, assume a garantia da qualidade de seus serviços e ensaios através:

  • Do cumprimento dos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17.025.
  • Da qualificação pessoal e profissional de seus colaboradores.
  • Do atendimento às expectativas de seus clientes internos e externos.
  • Da busca da melhoria contínua de seu sistema.
  • Da garantia de excelência de seus resultados.

 

ORGANIZAÇÃO

O Laboratório de Águas está divido em quatro seções:

  • Seção Físico-Química
  • Seção Microbiológica
  • Seção Hidrobiológica
  • Seção de Amostragem

 

O Laboratório de Águas do Controle de Qualidade do Saae – Indaiatuba coleta diariamente diversas amostras que envolvem todas as águas utilizadas no município.

 

Essas amostras passam por uma série de análises para que possamos avaliar sua condição e seu estado normativo perante as legislações que tratam da potabilidade da água.

 

O Laboratório de Águas gera em torno de 600 amostras por mês. Uma parte dessas amostras são controles de qualidade para garantir que a coleta e as análises serão realizadas adequadamente para garantir a precisão e exatidão dos resultados.

 

Algumas amostras podem ter um total de parâmetros que varia de 7 a 15 parâmetros a ser avaliados.

 

O volume de amostras a ser coletado é determinado pela PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX do Ministério da Saúde, em função do total de habitantes de uma cidade.

 

O trabalho é realizado através de um sistema informatizado que permite o rastreamento das amostras a cada instante, desde o momento em que ela entra no Laboratório de Águas até o momento da emissão do Relatório de Ensaio ao solicitante.

 

As análises exigidas pela PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX e Conama 357 que o laboratório ainda não realiza, são realizadas por laboratórios contratados que também tenham acreditaçã o na Norma ISO 17.025 a fim de garantir excelência dos resultados.

 

SATISFAÇÃO DO CLIENTE

O Controle de Qualidade conta com um sistema de pesquisa de satisfação e atendimento de reclamações orientado para atender sempre melhor o usuário, com isso o Laboratório de Águas pode contar com um serviço que estará sempre focado em melhoria contínua. Quanto mais o usuário for exigente, mais estaremos aperfeiçoando nossos serviços.

 

LIMPEZA DO AMBIENTE

O colaborador responsável pela limpeza das seções do Laboratório tem treinamento especializado, pois além do procedimento da limpeza, participa do sistema de gestão e, portanto, é treinado para ter noções diversas do funcionamento específico de cada seção laboratorial (Amostragem, Físico-Químico, Microbiológico e Hidrobiológico) e dos riscos envolvidos em cada seção.

 

 

Na execução de suas atividades, o Controle de Qualidade obedece ás seguintes legislações:

 

FEDERAIS:

RESOLUÇÃO CONAMA nº 274 de 29 de novembro de 2000 – Define os critérios de balneabilidade em águas brasileiras.

 

RESOLUÇÃO CONAMA 357 de 17 de Março de 2005 – Conselho Nacional do Meio Ambiente – Classificação das águas doces, salobras e salinas.

 

RESOLUÇÃO CONAMA nº 396, de 3 de abril de 2008 – Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências.

 

PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX – Ministério da Saúde – Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

 

PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XXI – Ministério da Saúde – Normas e Padrões sobre FLUORETAÇÃO da Água dos Sistemas Públicos de Abastecimento, destinada ao Consumo Humano.

 

DECRETO nº 5.440 de 4 de Maio de 2005 – Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos para divulgação de informação ao consumidor .

 

LEI nº 10.357 de 27 de Dezembro de 2001 – Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.

 

DECRETO nº 4.262 de 10 de Junho de 2002 – Regulamenta a Lei no 10.357, de 27 de dezembro de 2001, que estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.

 

LEI nº 9.017 de 30 de Março de 1995 – Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos e insumos químicos.

 

RDC nº 274 de 22 de setembro de 2005 – Regulamento Técnico para Águas Envasadas e Gelo.

 

RDC 275 de 22 de setembro de 2005 – Aprovar o regulamento técnico de características microbiológicas para água mineral natural e água natural

 

LEI nº 6.050 de 24 de Maio de 1974 – Dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas de abastecimento quando existir estação de tratamento.

 

DECRETO n° 76.872, de 22 de dezembro de 1975 – Regulamenta a Lei n° 6.050, de 24 de Maio de 1974, que dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas públicos de abastecimento

 

PORTARIA N.º 635/Bsb, de 26 de Dezembro de 1975 – Aprova normas e padrões sobre a fluoretação da água, tendo em vista a Lei n.º 6050/74

 

ESTADUAIS:

Resolução SS 250 de 15 de Agosto de 1995 – Define teores de concentração do íon fluoreto nas águas para consumo humano, fornecidas por sistemas públicos de abastecimento

 

Resolução SS 65 de 12  de  Abril  de  2005 – Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao Controle e Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano no Estado de São Paulo e dá outras providências.

 

NTA 60 – Decreto Estadual n.º 12.486, de 20/10/78  –  Decreto do Estado de São Paulo que trata de águas potáveis (as águas próprias para a alimentação), excluídas as minerais.

 

PORTARIA DAEE nº 2292 de 14 de dezembro de 2006 – Reti-ratificada em 03/08/2012

 

NORMAS REGULAMENTADORAS:

ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 – Requisitos Gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração, 2005.

 

INTERNATIONAL STANDARD – ISO 7870-2 e ISO 7870-3 – Control charts

 

GUIA PARA A EXPRESSÃO DE INCERTEZA DE MEDIÇÃO (GUM 2008) – Avaliação de dados de medição – 1ª Edição Brasileira da 1ª Edição do BIPM de 2008.

 

ABNT 10818 – Fixa condições para a qualidade de água de piscina.

 

INTERNATIONAL STANDARD – ISO 8655-2 – Piston pipettes

 

INTERNATIONAL RECOMMENDATION – OIML R 111-1 – Edition 2004 (E) – Metrological and Techinical Requirements.

 

Norma L5.015 – CETESB – Segurança em Laboratório Químico de Águas.

 

SMWW – STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTEWATER

 

Vários documentos Orientativos e Normativos do INMETRO

 

 

SEÇÃO DE AMOSTRAGEM

 

COLETA DAS AMOSTRAS

O Laboratório de Águas do Controle de Qualidade do Saae – Indaiatuba coleta diariamente diversas amostras que envolvem as águas de nossa cidade. Essas amostras passam por uma série de análises para que possamos avaliar sua condição e seu estado normativo perante as legislações que tratam da potabilidade da água.

 

Para uma análise ter um resultado confiável, depende em grande parte do modo como a retirada das amostras é efetuada. Essa é uma atividade que exige grande responsabilidade e treino dos colaboradores, pois uma coleta mal elaborada compromete todo o resultado da análise. Pensando nisso, nossa coleta é acreditada nos moldes da ABNT NBR ISO/IEC 17.025:2017

 

A coleta exige diversos cuidados, como homogeneidade, preservação, condições de armazenamento adequadas, e cumprimento dos prazos para realização das análises, os parâmetros que requerem análise imediata são realizadas em campo.

 

Além disso, o Laboratório de Águas possui veículos para coleta e realização de ensaios em campo como pH e cloro residual.

 

Unidade Móvel de Monitoramento de Água Bruta

 

Desde 2014, um dos veículos foi adaptado como uma Unidade Móvel de Monitoramento de Água Bruta (mananciais como rios, lagoas, córregos), dotada de sondas, que apresenta o resultado imediato da análise de amostras de água, possibilitando, entre outras vantagens, intervenções imediatas, em caso de despejo, de produtos tóxicos nos mananciais. Está apta a realizar coletas e análises emergenciais em campo.

 

 

RECEBIMENTO DAS AMOSTRAS

A amostra é preservada no momento da coleta e enviada o mais rápido possível ao Laboratório de Águas. Ao dar entrada no Laboratório de Águas essas amostras passam por uma verificação para se ter a certeza de que atendem ao procedimento de coleta.

 

Aquelas amostras que não atenderem aos requisitos não são aceitas e serão recoletadas, garantido, com esse procedimento, o padrão de qualidade da coleta.

 

 

ARMAZENAMENTO E ESTOQUE DE REAGENTES

Os produtos químicos são armazenados seguindo um padrão onde os mais antigos são os primeiros a serem usados. A segurança de quem os usa, a identificação dos reagentes conforme o grau de periculosidade e incompatibilidade entre eles: tóxico, nocivo, inflamável, oxidante e corrosivo.

 

 

SEÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

Em parceria com as demais seções esta é responsável pelo monitoramento físico-químico da água tratada e distribuída pelo Saae.

 

Este laboratório realiza os ensaios inorgânicos como alcalinidade, manganês, ferro, fluoreto, cloreto, pH, cloro, etc. Parâmetros importantes para acompanhamento do processo de tratamento, desde da água bruta até o cavalete do consumidor.

 

Equipamentos, vidraria e termômetros são todos calibrados pela Rede Brasileira de Calibração acreditada pelo INMETRO para diminuir a Incerteza de medição de nossas análises.

 

Os reagentes utilizados no Laboratório são de primeira linha e a metodologia de análises dos parâmetros é validada internacionalmente.

 

Os técnicos são continuamente treinados para utilizarem-se de ferramentas estatísticas para diminuírem os erros inerentes no processo, melhorando assim a eficiência do controle de seus ensaios.

 

 

SEÇÃO MICROBIOLÓGICA

Esta seção é responsável pelo monitoramento da qualidade microbiológica da água tratada e distribuída pelo Saae, dos mananciais utilizados na captação e pelo cumprimento com as legislações vigentes como Conama, Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária.

 

Considerando que a água é um importante veículo na transmissão de doenças, a seção microbiológica realiza análises a fim de verificar qualquer fonte de contaminação diariamente:

 

Coliforme Total;

 

Coliforme Termotolerante;

 

Escherichia coli;

 

Clostridium perfringens e Bactérias Heterotróficas;

 

Para isso, contam com o trabalho de profissionais capacitados, equipamentos calibrados pela Rede Brasileira de Calibração acreditada pelo INMETRO, reagentes de primeira linha e métodos validados internacionalmente.

 

Em razão do processo de implantação da ISO 17025, a seção passou por inúmeras melhorias que resultaram em elogios pelos profissionais da área e pelos visitantes que passam por ela.

 

 

SEÇÃO HIDROBIOLÓGICA

A seção hidrobiológica é responsável, principalmente, pela avaliação da poluição por algas nos mananciais (água bruta), garantindo a qualidade da água para o tratamento.

 

Para que isso seja possível, é feito um monitoramento frequente dos mananciais, com enfoque ao Córrego do Barnabé (Parque Ecológico); manancial que atravessa o perímetro urbano e que recebe contribuições de água das galerias pluviais.

 

Através dos ensaios realizados, é possível identificar se as contaminações são de origem química ou doméstica, por exemplo.

 

Nos ensaios microscópicos, são identificados microrganismos bioindicadores (organismos que são indicativos biológicos de uma determinada condição ambiental) como:

 

Protozoários: alguns protozoários podem indicar despejos de esgoto doméstico;

 

Algas: algumas em grande quantidade no manancial podem produzir cheiro e/ ou gosto na água e interferir no tratamento (prejudica a floculação e obstruem os filtros);

 

Cianobactérias: podem liberar toxinas através do rompimento de suas células e, se a água for tratada e consumida nessas condições, pode acarretar sérios problemas de saúde para população.

 

É importante lembrar que os ensaios são embasados por legislação ou normas técnicas, que fornecem parâmetros adequados para cada ensaio.

 

CONTROLE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA À POPULAÇÃO

A Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Nela estão dispostas todas as competências e responsabilidades para tratamento e distribuição de água para consumo humano.

 

De acordo com o número de habitantes da cidade, é estabelecido um plano de amostragem que incluem saída de tratamento, rede de distribuição, mananciais de captação. As análises de frequência diária e mensal, como as microbiológicas e físico-químicas são realizadas pelo Laboratório de Águas.

 

Atualmente o laboratório realiza em torno de 600 amostras mensais, e para cada amostra é realizado uma média de 14 parâmetros, totalizando 7 mil análises mensais.

 

Temos 12 pontos de coleta nos mananciais, onde são coletados 6 pontos alternadamente toda segunda feira. São realizados aproximadamente 15 parâmetros cada, o que totaliza 360 análises de mananciais por mês.

 

O laboratório também monitora a represa do rio Capivari-Mirim onde são coletados 6 pontos ao longo deste ribeirão para cálculo da qualidade agua, este monitoramento tem frequência de acordo com projeto da construção de barragem deste rio, apresentado para a CETESB.

 

Alguns equipamentos e reagentes foram adquiridos especialmente para monitoramento do rio Capivari-Mirim, para atender à solicitação da Cetesb para construção da barragem.

 

Os números de coletas de terceiros variam um pouco a média é de 6 coletas semanais, 24 mensais totalizando 336 analises mensais, este número vem aumentando devido a adequação do laboratório para atender a tabela 1 da Portaria nº 2292 /2012 do DAEE.

 

Essa tabela, contém as análises utilizadas para quem quer solicitar a despensa da outorga do poço, perante o DAEE.

 

 

LABORATÓRIOS CONTRATADOS

É exigido pela Portaria de Consolidação (PRC n° 5, de 28 de setembro de 2017, Anexo XX) que a cada 6 meses seja realizada parâmetros estabelecidos como metais pesados, agrotóxicos, compostos orgânicos e inorgânicos e, a cada 3 meses é exigido parâmetros de produtos secundários da desinfecção onde incluem (ácidos halo-acéticos, bromato, Clorito, Cloraminas, Triclorofenol e Trihalometanos total).

 

Essa Portaria estabelece os valores máximos permitidos para assegurar que a água distribuída não apresenta nenhum tipo de composto prejudicial a saúde.

 

O Saae contrata laboratórios também acreditados na ABNT NBR ISO/IEC 17.025 especializados para realização destes parâmetros.

 

Os pontos coletados são as saídas de tratamento de todas Estações de Tratamento do SAAE e locais de distribuição.

 

Os relatórios são enviados para Vigilância Sanitária que atualiza banco de dados do Saae junto ao Ministério de Saúde.

Histórico do Sistema de Gestão da Qualidade e a Implantação da ISO 17025

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Em Agosto de 2006, o Saae iniciou um projeto de preparação das bases para implantação das normas de qualidade nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s) e no Controle de Qualidade.

Esse projeto dedicado às ETA’s foi criado  com o uso do programa 5S.

Inicialmente houve receptividade apenas dos operadores da ETA 1 que colaboraram com a ideia, de forma que o projeto ficou restrito a essa estação, apesar disso, os cursos e treinamentos gerados pelo projeto sempre foram comunicados em todas as ETA’s e a adesão a este programa não era obrigatória.

Em Maio/2007 começou o processo de organização do Laboratório para posterior uso da ISO 17025 no Laboratório de Águas, com a implantação e criação da cultura de informatização do Laboratório de Águas. Nesta etapa, o primeiro setor do Saae a ser envolvido, em forma de parceria, foi o Departamento de Informática, sem o qual não seria possível a implementação do sistema de informatização de laboratórios.

Foram realizados mais treinamentos internos, o Programa 5S foi oficialmente implantado. Após algumas auditorias internas que foram realizadas pelos próprios operadores e em junho de 2007, este programa foi apresentado em reunião de diretoria, já com alguns resultados.

Em fevereiro de 2008 um curso sobre a ISO 9001:2000 foi administrado para os funcionários das ETA’s, do Controle de Qualidade e da Hidrometria.

A continuidade do processo de implementação da norma de gestão de qualidade em laboratório foi marcada pela solicitação de um consultor em ISO 17025 para analisar a atual situação do Laboratório de Águas (pedido formalmente feito em 28/04/2008).

Em Maio, foi realizada a primeira auditoria externa no Laboratório de Águas pela sra. Consuelo (auditora da REMESP e especialista em acreditação pelo INMETRO), para verificar a situação do Laboratório.

Foi realizado treinamento interno com os setores de: Compras, Jurídico, DP, Manutenção, Atendimento, Comunicação, ETA’s, ETE e Controle de Qualidade do Saae para a apresentação da norma ISO 17025.

Durante todo o processo de implementação da ISO 17025 no Laboratório de Águas:

  • Rotinas de trabalho foram alteradas profundamente;
  • Conhecimentos específicos para trabalho em laboratório foram adquiridos;
  • Mudanças na estrutura do relatório de ensaio (antigamente chamado de laudo) ocorreram;
  • Foi gerada uma nova estrutura organizacional;
  • O carro de coleta sofreu transformações para se adequar à norma;
  • Alterações na estrutura física do ambiente de trabalho foram feitas.

Em junho de 2009 ocorreu auditoria externa (Irene Goldstein – Auditora Lider; Nancy de C. Stoppe – Auditor Técnico MIC; Consuelo R. Salgueiro- Auditor técnico FQ) que gerou 72 não conformidades para serem corrigidas. Valor considerado incrivelmente baixo para a quantidade de parâmetros a serem acreditados.

Em 27 de setembro de 2010 o Laboratório de Águas obteve sua acreditação pelo INMETRO: CRL 0451.

Há cada 2 anos o Laboratório de Águas passa por uma auditoria que examina se estão sendo cumpridas as normas de qualidade e segurança, à eficiência operacional e aos aspectos de controle de suas metodologias, para isso uma série de documentos são criados para o atendimento da norma de qualidade utilizada (POP), para garantir que sejam realizados sempre da maneira como foram definidos, sem falhas. A última ocorreu em outubro de 2021.

A Norma ISO/IEC 17025 define os requisitos do sistema de gestão voltados exclusivamente para laboratórios de ensaios e calibração, tem como objetivo promover a confiança na operação dos laboratórios, identificando aqueles que oferecem a máxima confiança em seus serviços, atestando a competência técnica do laboratório na precisão, confiabilidade e alta qualidade nos resultados das análises, atendendo às portarias específicas, principalmente sobre potabilidade da água distribuída à população.

A norma é publicada pela International Organization of Standardization (ISO) em conjunto com a International Electrotechnical Commission (IEC). Com isso independente de qual parte do mundo, os laboratórios que estiverem acreditados por esta norma obterão resultados confiáveis e terão um sistema de gestão eficaz.

Coleta durante sete dias da semana, 24h, amostras para o controle de qualidade da água captada em todos os mananciais da cidade. Viabiliza o resultado imediato das análises, permitindo maios rapidez e eficácia no combate à contaminação e aos despejos clandestinos de produtos químicos nos córregos, rios e lagos.

Além de dois laboratórios móveis, o SAAE passa a operar em 2014, com a Unidade Móvel de Monitoramento de Água Bruta, dotada de sondas, que apresenta o resultado imediato da análise de amostras de água, que possibilita, entre outras vantagens, intervenções também imediatas, em caso de despejo, de produtos tóxicos nos mananciais.